"Que a Tocha Olímpica siga o seu curso através dos tempos para o bem da humanidade cada vez mais ardente, corajosa e pura." (Pierre de Coubertin)
O acendimento da pira é o ponto alto das cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos.
O aspecto solene desse ritual tem sua explicação na mitologia. A história da humanidade teve início quando o titã Prometeu roubou o fogo de Zeus e entregou-o para os mortais. O fogo ganhou, então, status de elemento sagrado. Em Olímpia, berço das Olimpíadas, uma tocha se mantinha acesa em honra a Zeus, no templo de Hera.
Na era moderna, a primeira pira foi acesa em Amsterdã 1928. A partir de Berlim 1936, instituiu-se o revezamento desde Olímpia até a cidade sede e, com isso, a tocha passou a viajar por terra, mar e ar.
Desde então, não há limites para as inovações! A cada edição, novos deslumbramentos que nos encantam e emocionam! Como dimensionar a honraria conferida aos atletas convidados para acender o símbolo maior do maior evento esportivo através dos tempos?
Os Jogos Olímpicos atravessam as décadas sem perder vigor, significado e reverência . Apesar de tantas guerras, disputas, distanciamentos, confrontos e estranhamentos, as Olimpíadas ainda conseguem provocar tréguas e uniões Acredito que só mesmo o poder divino desse fogo purificador possa explicar.
E hoje, enquanto nos preparamos para a cerimônia de abertura dos primeiros Jogos Olímpicos na América do Sul - E EM NOSSO PAÍS! - vamos relembrar as piras acesas ao longo dos tempos?
Que todas essas pirações nos inspirem! E que a nossa pira verde e amarela arda linda! Muito linda!
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Amsterdã 1928 |
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Los Angeles 1932 |
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Berlim 1936 |
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Londres 1948 |
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Helsinque 1952 |
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Melbourne 1956 |
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Roma 1960
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Tóquio 1964
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Cidade do México 1968
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Munque 1972
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Montreal 1976
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Moscou 1980
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Los Angeles 1984
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Seul 1988
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Barcelona 1992
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Atlanta 1996
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Sydney 2000
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