segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Juba2


Sábado, 8 de outubro. Casa das Caldeiras em  São Paulo.

No espaço reservado para a cerimonia religiosa, os tijolos aparentes  das paredes se harmonizavam com o tapete rústico e colorido que cobre a nave principal e com as luminárias de velas emolduradas apenas por um ramo verde. A música  convidava e entretinha enquanto esperamos ansiosos e emocionados.

Há algo de  solene e incomparável no cortejo de um casamento. Uma magia. A apreciação coletiva e solidária a  toda aquela simbologia e corações compartilhados na  nova unidade formada. Naqueles passos até o altar, há 2 histórias de famílias e amigos sendo contadas e celebradas. E fazer parte de alguma forma dessas histórias explica as comoções nem sempre explicáveis.

Vi o noivo entrar com sua mãe. Vi a minha amiga entrar com o pai do noivo. Tão linda e elegante!  Majestosa! Caminhei com ela em pensamento, familiar com  muitas das passadas que a levaram até o altar. Vi com imenso carinho a Renata,  sua filha mais velha com  seu marido e seu filho Marcelo com a bela namorada.  Suas imagens de crianças se misturaram às dos adultos que hoje são. Vi os netos da minha amiga protagonizarem uma das cenas mais ternas que já vi num casamento: o  mais velho literalmente puxar o seu irmãozinho que mal aprendeu a andar pelas mãozinhas, com o maior cuidado, até chegar no final da nave!  Por fim, vi o meu amigo trazer pelos braços a sua bela Juliana. 


Conheci a Juliana quando ela tinha apenas 4 aninhos. Uma menina decidida, atrevida, mãozinha na cintura e queixo pra cima. Vozeirão. E quanta atitude! Não levava nenhum desaforo pra casa, muito menos vindo de  qualquer menino "idioto"!  Juliana tornou-se uma linda, muito linda mulher! E nunca perdeu a sua personalidade forte e desafiadora!


Vê-la desfilar, altiva e bela no maravilhoso vestido de renda segurando firme o maravilhoso buquê e estampando o  seu característico sorriso espontâneo e escrachado me encheu de emoção!  Flashes desse tempo que passou tão rápido!  Quando foi que esse tempo passou a ser contado em  passos até um altar?  





Juliana, Juba na infância, casou-se com João, também Juba na infância. Daí o Juba2. Escrevi o conteúdo do site de casamento deles e, nessa construção, aprendi o que os atraiu e como  fortalecem os pilares de sua relação. Nos seus votos, na troca de alianças e nos testemunhos de seus amigos, essa  nova história  conjunta começa abençoada!

















A festa que se seguiu foi só alegria! E que festa! Em cada detalhe, uma delicadeza. E só quem conhece a minha amiga Bel consegue entender todas as delicadezas em tantos detalhes! Porque a Bel é esse tipo de pessoa que se coloca inteira!  Das gravatinhas dos pajens costuradas por ela uma a uma, até a dobra de cada forminha. Tudo tem a assinatura da sua elegância pessoal, individual e que  acolhe e prestigia!  Não sei como ela faz, mas sempre faz tudo ser especial e dedicado! É um talento que não conheço em muitas pessoas. E ela faz tão bem...

Dançamos, comemos, bebemos. Rimos. Muito. E, mais uma vez, celebramos com alegria e orgulho  a nossa amizade rara!

Bela Ju e  João: votos de imensa felicidade e uma vida conjunta plena e próspera!

 Bel e José Francisco: parabéns pra filhota! Parabéns pela linda festa!

Queridos amigos que fazem parte dessa história: como é bom termos tanto a celebrar e comemorar!
Que nossos corações continuem sempre alargados para conter tantos mais de nós!!




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