sexta-feira, 22 de abril de 2016

Breve retrospectiva do nosso Descobrimento.


Era uma vez um país mergulhado em profunda recessão, corrupção, disputas de poder, aberrações políticas, imoralidades,  práticas escusas e polaridades inconciliáveis.


Era uma vez um país que, cheio de otimismo e ilusão, ousou sonhar com um governo mais social, justo e comprometido com mudanças.  De fato. Necessárias e desejadas.




Era uma vez  um país que comemorou a democracia recém conquistada com esperanças de transformação e prosperidade.



Era uma vez um país condenado a uma ditadura cruel e criminosa. E silenciada por torturas indizíveis.



Era uma vez um país que precisou experimentar repúblicas para aprendê-las. Ou desaprendê-las.





Era uma vez um Império que declarou-se República para  decidir os seus rumos incertos.




Era um vez um Império que aboliu a escravatura  apenas numa pena de caneta.



Era uma vez um Reino Unido que bradou o seu grito de (in)dependência às margens do Rio Ipiranga.



Era uma vez uma Colônia que recebeu a corte portuguesa com status inebriante de Reino Unido.



Era uma vez uma Colônia que massacrou insurreições promovidas - ironicamente - a seu próprio favor.




Era uma vez Capitanias Hereditárias que expulsaram invasores que atentavam contra suas riquezas.




Era uma vez uma Colônia que desmembrou-se em  favorecimentos de poder chamados Capitanias Hereditárias.



Era um vez expedições e expedições de reconhecimento de riquezas. De tantas riquezas que nem se podia dar conta.




Era uma vez um terra próspera e abençoada povoada por índios e que foi brutalmente dominada, subjugada e explorada.



Era uma vez três caravelas - Pinta, Nina e Santa Maria - que, durante uma calmaria...





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