"E lá se foi o homem conquistar os mundos lá se foi... Lá se foi buscando a esperança que aqui já se foi... Nos jornais, manchetes, sensação, reportagens, fotos, conclusão... A lua foi alcançada afinal... Muito bem... Confesso que estou contente também..." (Lunik-9 - Gilberto Gil - 1967)
No dia 20 de julho de 1969, um domingo, os olhos do mundo acompanharam pela televisão, como o maior filme de ficção de todos os tempos, o icônico "um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade".
Calcula-se que 1 bilhão de pessoas viram Neil Armstrong escorregar na escada da pequena nave, mas levantar, com firmeza, o pé esquerdo para marcar o solo do Mar da Tranquilidade. Vimos Edwin Aldrin juntar-se a ele para caminharem na superfície lunar por 2 horas e 45 minutos.
Quem viu, jamais esquecerá. Um dos momentos inesquecíveis da história da humanidade e que a minha geração teve o privilégio de testemunhar.
Quarenta e oito anos depois, a configuração espacial segue em permanente transformação. O nosso sistema solar ganhou planetas anões, pelo menos outro sistema semelhante foi descoberto e até uma Mega-Terra foi identificada!
Para nós, leigos ou, pelo menos para mim, não fica claro o quanto os inegáveis e importantíssimos avanços científicos têm contribuído para soluções para o nosso planeta azul. Os investimentos astronômicos nesse área não parecem proporcionais ao quanto essas descobertas podem efetivamente melhorar a nossa vida tão comprometida. Retrocedemos anos-luz nas questões sociais cruciais e, com isso, o universo infinito perdeu encanto e interesse.
Mas, ainda assim, a imagem da marca no solo lunar sempre emociona!
E a Lua, linda, misteriosa e voluntariosa mantém intacta a sua influência nos nossos ciclos e marés pessoais e coletivos. E continua a atrair nossos olhares e suspiros. E ainda inspira poesias e amores.
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