Um pouco de história para entender por que o mês de fevereiro tem só 28 dias...
O primeiro calendário romano tinha apenas 10 meses, sendo março o primeiro. Os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro são, portanto, respectivamente, referências à sua ordem - 7ª, 8ª, 9ª e 10ª - no calendário.
Naquela época, os conhecimentos dos solstícios de verão e inverno e equinócios da primavera e do outono já eram muito desenvolvidos e precisos, calculando cerca de 365 dias entre dois eventos de cada tipo.
Os romanos também achavam mais fácil seguir o calendário lunar, mas alteraram os ciclos para 30 e 31 dias, deixando de fora do calendário cerca de 60 dias.
Numa Pompilius, ao se tornar rei de Roma, promoveu as primeiras mudanças no calendário. Primeiro, mudou todos os meses para números ímpar de dias, pois acreditava que números pares davam azar. Assim, os meses passaram a ter 29 ou 31 dias. Além disso, criou 12 ciclos lunares ao invés de 10, acrescentando 2 meses a mais ao calendário: janeiro, com 29 dias e fevereiro, com 28 dias. Fevereiro, dedicado a Februa, rito de purificação, estaria isento do azar de ter número de dias pares.
Mas o calendário continuava impreciso e, comparado com o calendário solar, utilizado, por exemplo, pelos egípcios, estava em desacordo com as estações do ano.
Júlio César, ao assumir o poder, adotou o calendário solar de 365 dias e distribuiu os dias que restavam pelos meses, mantendo fevereiro com 29 dias.
Mas tem mais! Dedicaram o mês de julho a Júlio César e o mês de agosto a César Augusto. E assim criou-se um impasse, pois, afinal, os meses deveriam ter o mesmo número de dias para não indicar qualquer favorecimento a um ou outro. A solução foi tirar um dia de fevereiro, pois, afinal, já era mesmo um mês muito particular, e aumentar agosto para 31 dias.
E assim foi feito. E seguimos até hoje. E fevereiro mantém seus 28 dias, com exceção dos anos bissextos, onde ganha um dia a mais.
Curiosidades... Meras curiosidades...
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