Iemanjá - gravura de João Makray. |
Ó Iemanjá, soberana mãe das águas:
Se todo o rio corre mesmo sempre para o mar, que o mar, agora, por hora, contra-corra para os nossos rios.
E salgue de ardência insuportável os nossos corações enfurecidos, cegos, insanos.
E adoce, então, nossas nascentes reversas, recuperadas e salvas.
Isso feito, que o mar corra de volta para as ondas.
E ondeie espumas límpidas de lucidez e sanidade.
E espume empatia, solidariedade, serenidade.
Para todo o sempre.
Salve!
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