quarta-feira, 13 de julho de 2016

It is only rock 'n 'roll (But I like it).

 "Quem é ele?... Quem é ele?... Esse tal de Roque Enrow!... Um planeta, um deserto... Uma bomba que estourou... Ele!... Quem é ele?... Isso ninguém nunca falou!..." 

(Esse Tal de Roque Enrow - Rita Lee)






Em 13 de julho de 1985, o primeiro Live Aid, organizado por Bob Geldof, aconteceu simultaneamente no Wimbley Stadium em Londres e no JFK Stadium na Filadélfia e   foi, certamente, o maior show de rock da história!

Os maiores nomes do rock mundial se reuniram em 16 horas de show televisionadas para 140 países, com cerca de 2 bilhões de espectadores. Mais de 150 milhões de dólares foram arrecadados e revertidos para fundos de combate à fome e à miséria na África.

As memórias ainda ecoam  com o  coro das centenas de milhares de vozes acompanhando Joan Baez em Amazing Grace. E com Sir Paul McCartney e Sir Elton John cantando juntos. E com Queen abrindo o seu show com Bohemian Rhapsody sob ovação eletrizante. E com Bob Dylan partindo a corda de sua guitarra e Ronnie Wood cedendo a sua, continuando a tocar, ele próprio, air guitar. Como esquecer o fechamento em Londres com "Do They Know It's Christmas?" e nos EUA com "We Are The World"? Um daqueles momentos que agradeço - de joelhos - ter testemunhado!

Irônico pensar que justamente o transgressor estilo musical , tantas vezes chamado de "música do diabo" , tenha sido o mobilizador - entre artistas e público - para talvez a maior atitude de solidariedade e humanidade de todos os tempos!

Independente de todas as variações, fusões, difusões, confluências e influências sofridas desde a sua origem nos anos 50, o bom e velho Rock 'n' Roll continua a formar gerações e nunca perdeu o seu vigor! Ainda é o estilo que continua a mudar o mundo. Acordes, instrumentos, comportamentos. Ousa e experimenta. Rompe, desconstrói, reconstrói. Continua indefinido, inspirador e polêmico. E nem sempre compreensível.

Mas sempre rolling. E rocking.


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