Ali ali só ali se se alice ali se visse quanto alice viu e não disse se ali ali se dissesse quanta palavra veio e não desce ali bem ali dentro da alice só alice com alice ali se parece (Paulo Leminski)
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Memórias de Halloween.
Minha sogra fazia bolos como ninguém. Do simples de fubá pra tomar com cafezinho ao recheado com várias camadas e coberturas elaboradas. Era a boleira oficial da família restrita e também da família estendida. Natural, portanto, que meus filhos tenham adquirido, desde bem pequenos, o hábito, o prazer genuíno e o paladar apurado para bolos. Com o empurrão da genética, a cumplicidade da Cristina e a ajuda da santa Betty Crocker, minha casa sempre teve bolos. Eu tive pouquíssima participação nessa tradição. Não tinha e não tenho o talento que tem, por sorte, a minha filha. Neta da avó, sem dúvida!
Mas, ainda que pelo avesso, também tive o meu momento de glória! Quando o Daniel estava no 2nd grade, ele se ofereceu para levar um bolo para comemoração do Halloween na sua classe. Fiz o bolo às pressas, sem muita vontade e com a cobertura de chocolate granulado nada original. Para torná-lo um pouco mais temático, desenhei um fantasma de marshmallow. Claro que com toda a minha habilidade, o fantasma ficou horroroso e o marshmallow começou a escorrer. Mas foi assim mesmo e, afinal, era Halloween e tudo valia! Resulta que o bolo foi um sucesso! E passou a fazer parte das comemorações de Halloween dos anos seguintes!
"Mrs. Mazzarolo will bring her spooky cake" me redimiu!
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