quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

São Paulo. 464 anos de tantos avessos...

Nasci no Rio, passei a minha infância em Belo Horizonte, minha adolescência de volta ao Rio e minha vida adulta em São Paulo. Sou a pessoa mais sortuda do mundo por ter vivido o melhor dos mundos nesses mundos!

São Paulo tem sido a minha casa há exatos 40 anos! E meu deu/tem dado oportunidades e felicidades. Aqui me preparei acadêmica e profissionalmente. Fiz amigos tão queridos. Criei a minha linda família. Como não amar a cidade que me deu o melhor e mais precioso?

Ninguém - nem mesmo o  mais paulistano dos paulistanos, conseguiu  definir São Paulo tão bem como Caetano Veloso!  Porque São Paulo é, sim, a cidade dos avessos. É o colorido no cinza. O arco-íris na garoa. O silêncio reconfortante no barulho ensurdecedor. O familiar no  desconhecido. O aconchego na adversidade. A humildade na ostentação. O generoso no egoísmo. A organização precisa no mais absoluto caos. A civilidade na barbárie. A vida que pulsa na desesperança de vida.

E é assim, nesses e pelos avessos, que a gente descobre, por querer ou sem querer, outras formas de beleza.

E a gente ama. Aprende a amar.  Escolhe amar. Sem querer. Ou por  querer. Até mesmo cinzamente. E tão lindamente. Talvez até mesmo por isso. Ou apesar disso. E por todas as outras tantas coisas que acontecem nos corações.

Eu, pelo mais puro e profundo querer, amo São Paulo!!






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